sexta-feira, 19 de abril de 2013

Gente que aprendeu dizer adeus - Despedida #2 #3 #4



Como eram meus últimos dias em Vitória da Conquista, e eu já estava livre dos compromissos profissionais, quis aproveitar para ir pela última vez nos lugares que eu gostava e encontrar com todos os amigos. Resultado: 15 noites consecutivas sem parar em casa. Meu espírito rueiro deve ter assustado o pessoal do “Viral Mais Bonito da Cidade”, do post anterior, que foi obrigado a me dar pistas de que algo mais iria acontecer. Na minha última quinta-feira  em terras conquistenses (28/02),  recebi várias mensagens de diversas pessoas que diziam: “ Esteja em casa hoje ,às 20h30”. Obedeci, né? Porque quem tem amigos lindos como os meus tem mesmo é entrar na onda deles , mesmo que de olhos fechados. E às 22h ( me fizeram esperar), chegam eles com um arsenal de comida e bebida suficiente para um batalhão. A noite foi super agradável, regada a mojitos ( polêmicos) e o cachorro- quente mais gostoso da galáxia feito por meu amigo Dann!
Noite do cachorro-quente. 

Na sexta, recebi mais mensagens misteriosas que dessa vez diziam para eu estar linda e maquiada às 20h. Lá fui eu me arrumar( com calma, já contando com o atraso).  E a surpresa da noite foi a reunião dos amigos em um boteco da cidade. Um não, dois! Fechamos um e partimos para outro. Nessa mesma noite, resolveram me avisar que no dia seguinte eu deveria estar à disposição a partir do meio-dia, pois a “despedida” não tinha acabado. Haja animação!
E o sábado foi todo trabalhado no churrasco (palmas para Dann mais uma vez, com supervisão de Tulio na churrasqueira), cerveja e muitas gargalhadas. Lá para as tantas, aproveitando a concentração etílica em meu ser resolveram testar minha memória ( conhecida como infalível) em um jogo de perguntas e respostas, onde só eu bebia se errasse ( engraçados eles, né? Só que não!), e eles ganhavam o direito me rabiscar com um batom vermelho... Me saí melhor do que eles esperavam, pior do que eu queria e o litro de cachaça quase não sobrou pra contar história.
 Para fechar o dia , que já era madrugada do domingo, me entregaram o cartão mais lindo do mundo, com mensagens de vários deles, com a frase mais linda que eu ouvi: “ Esse cartão é para você ler quando ficar triste longe de tudo e lembrar que a gente está com você e como a sua alegria é importante pra gente”. CARMO, Mi.
E foi assim, derramando lágrimas de felicidade, depois dessa série de demonstrações de carinho e maratona de despedidas que percebi que deixei apenas o trabalho e os móveis para trás, porque os amigos vieram comigo. E deles, sei que não vou sentir falta, porque eles se fazem presentes onde quer que eu esteja. Amo vocês!
Churrasco do sábado, não achei foto com todo mundo :( 


P.S. A parte triste foi fechar as caixas e dar aquele último “bom dia” às flatmates do meu coração. Pinta e Lou, acho que meus dias ficaram mais vazios que o quarto que eu deixei aí. Os planos da loteria continuam os mesmos! Saudade. Amo.

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